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sexta-feira, 3 de fevereiro de 2017

SETE FATOS CURIOSOS SOBRE A MATEMÁTICA

7 fatos curiosos sobre a matemática

Das duas, uma: ou a matemática era um dos seus piores pesadelos nos tempos de escola ou você pegou tanto gosto pelos números que resolveu seguir uma profissão relacionada a eles quando crescesse.
Seja qual for o seu caso, não tem como não achar incrível a transformação dos números por meio de fórmulas e a possibilidade de calcular fenômenos da natureza inteiros só com conhecimentos de aritmética, álgebra ou geometria.
Pensando nesses fatores que impressionam desde os matemáticos até os já que encararam uma reprovação, reunimos abaixo algumas curiosidades e fatos sobre essa ciência que pode ser bastante divertida – e que muita gente ama odiar.

1. O poder do “4”

Essa aqui é mérito nacional e bastante conhecido de quem já gostava de matemática na infância. Escrito pelo brasileiro Júlio César de Melo e Sousa, sob o pseudônimo Malba Tahan, o livro “O Homem que Calculava” trazia, entre outras teorias, a dos “quatro quatros”.

Nem precisa de tudo isso: o 4 dá conta do recado.
Segundo ela, é possível formar qualquer número inteiro de 0 a 100 utilizando quatro numerais 4 e sinais de operações matemáticas, como soma, divisão, exponenciação ou fatorial. Deseja obter um “3”? É só fazer a seguinte operação: (4+4+4)/4. Fãs de Tahan já afirmam conseguir obter qualquer número até a casa dos 100.000. Será que você consegue?

2. Como é que é?

O austríaco Kurt Gödel é responsável por uma das curiosidades mais interessantes e bizarras da matemática. O “Teorema da incompletude” que leva seu nome tem duas teorias, mas a segunda delas é capaz de confundir a cabeça até do fã mais radical dessa ciência.
Segundo ela, uma teoria aritmética só pode provar sua consistência se for um axioma inconsistente. Calma, explicamos: uma fórmula não pode garantir sua própria existência – mas isso pode ser feito por outra verdade matemática, que dá continuidade ao ciclo. Que confusão!

3. Ele está em todo lugar

O número de ouro é uma das teorias mais surpreendentes da matemática – e também a que mais está envolvida em mentiras. Ela fala de uma unidade irracional que estaria presente em vários elementos da natureza, da arquitetura e até do corpo humano.

 Escravos? Que nada! Quem fez isso foi a matemática.

Representado pelo símbolo grego Phi (f), o número 1,6180, que seria equivalente à razão diagonal/lado de um pentágono regular, é estudado desde a Antiguidade por matemáticos. Ele indicaria a harmonia, por isso estaria presente em obras de Leonardo da Vinci, construções como as Pirâmides do Egito e até no comprimento das falanges humanas. Mas isso também o levou a ser questionado por muitos outros teóricos recentes, que afirmam que a presença dele em obras de arte é pura especulação.

4. Recompensa cheia de números

Em 2000, o Clay Mathematics Institute anunciou que pagaria o prêmio de US$ 1 milhão a cada matemático que fosse capaz de resolver os chamados “problemas do milênio”: sete problemas bolados durante vários séculos e que nunca haviam sido resolvidos.
Ninguém nega que o prêmio é bom, mas isso não significa que ele sairia tão facilmente. Demorou dez anos para a fundação desembolsar o primeiro dos sete pagamentos, feito ao russo Grigori Perelman, que resolveu a chamada “conjectura de Poincaré”, uma série de cálculos abstratos envolvendo esferas tridimensionais. Ele rejeitou o pagamento e, até agora, ainda é o único a riscar um problema da lista.

5. Gênio precoce

Enquanto você joga video games, o Galois estuda.
 matemático Evariste Galois é um dos destaques dessa ciência por seu conhecimento elevado ainda na adolescência, quando muita gente não quer nem chegar perto dos números. Ele chegou até a questionar os professores e abandonar as aulas para estudar por livros de gênios já consagrados, pois se considerava um nível acima daquilo tudo.
Nessa época, ele inventou um ramo totalmente novo da matemática, a “teoria dos grupos”, na qual constava a resposta sobre como resolver uma equação do 5° grau ou mais sem utilizar a transformação dos radicais, mas buscando as raízes da fórmula.

6. Tem que estudar mais, alunos!

 A nota média de matemática dos estudantes que se formaram no ensino médio em 2011 e prestaram o exame SAT (Scholastic Aptitude Test) foi de apenas 510 pontos, em um total de 800. O teste serve para avaliar a aptidão do aluno e direcioná-lo para a universidade mais adequada.

7. Primo de quem?

Os números primos fazem parte de um dos mais simples e intrigantes mistérios da matemática. Por que o 7, o 13 e o 29 são primos – e as unidades anteriores ou seguintes não? O padrão de distribuição dessa classificação permanece desconhecido, mas há uma luz no fim do túnel.
Chamada “Hipótese de Riemann”, a teoria tenta estabelecer um padrão escondido e não aleatório para os números primos – mas entender isso leva ainda mais tempo do que decorá-los.

 (Fonte das imagens: ThinkStock)

(Fonte da matéria:  https://www.tecmundo.com.br/matematica/21304-7-fatos-curiosos-sobre-a-matematica.htm)

POTÊNCIA - TEORIA

P O T E N C I A Ç Ã O


AS CÕNICAS

As Cônicas
Caso você não saiba, parábola, hipérbole e elipse são as chamadas curvas cônicas. Elas recebem esse nome porque resultam de cortes em um cone. Ao cortar um cone na horizontal ou no sentido oblíquo obtemos um círculo ou uma elipse.
Veja: ALGUMAS APLICAÇÕES DAS CÔNICAS
As cônicas desempenham um papel importante em vários domínios da física, incluindo a astronomia, a economia, a engenharia e em muitas outras situações, pelo que não é de estranhar que o interesse pelo seu estudo seja tão antigo.

Suponhamos que temos uma lanterna direcionada para uma parede, então o feixe de luz emitido desenhará nessa parede uma curva cônica. Este fato acontece porque o feixe de luz emitido pela lanterna forma um cone, e também porque a parede funciona como um plano que corta o cone formado. Dependendo da inclinação da lanterna relativamente à parede, assim se obtém uma circunferência, uma elipse, uma parábola ou uma hipérbole.
Certos candeeiros de cabeceira, cujo quebra luz é aberto segundo uma circunferência, desenham na parede uma hipérbole e no teto uma elipse. Os Engenheiros da área da iluminação usam este fato, entre outros, para construírem candeeiros, lanternas, etc
O som emitido por uma avião a jato supersônico tem a forma de um cone, pelo que, ao chocar com a Terra vai formar uma curva cônica. Assim, dependendo da inclinação do avião em relação à Terra, vamos obter elipses, parábolas ou hipérboles.
A audiometria usa este fato, entre outros, para saber a que distância da Terra o avião pode ultrapassar a barreira do som.
A superfície formada pela água dentro de um copo é elíptica, sendo circular apenas no caso em que o copo está exatamente na vertical, isto é, a superfície da água está alinhada com o nível, na horizontal.
Se girarmos o copo com um movimento rotativo sobre si próprio, a superfície do líquido nele inserido será a de um parabolóide.
Esta técnica é frequentemente usada para se obter este tipo de superfície. Na astronomia, Kepler mostrou que os planetas do sistema solar descrevem órbitas elípticas, as quais têm o sol num dos focos. Também os satélites artificiais enviados para o espaço percorrem trajetórias elípticas.
Mas nem todos os objetos que circulam no espaço têm órbitas elípticas. Existem cometas que percorrem trajetórias hiperbólicas, os quais ao passarem perto de algum planeta com grande densidade, alteram a sua trajetória para outra hipérbole com um foco situado nesse planeta.
Como a parábola é um caso de equilíbrio entre a elipse e a hipérbole (lembrando que a excentricidade da parábola é igual a um), a probabilidade de existir algum satélite com órbita parabólica é quase nula. Mas isso não impede a existência de satélites com esta trajetória.
Também as trajetórias dos projéteis, num ambiente sob a ação da força de gravidade, são parabólicas. Já no ambiente terrestre, onde existe a resistência do ar, essas trajetórias são elípticas, mais propriamente, arcos de elipses. No entanto, por vezes, as diferenças entre as trajetórias elípticas e as parabólicas são quase indetectáveis. A balística, ciência que estuda as trajetória de projéteis, faz uso deste fato para determinar o local da queda de um projétil.
No estudo dos átomos, um campo da Física e da Química, as órbitas dos elétrons em torno do núcleo são elípticas. Fazendo uso da propriedade refletora da parábola, Arquimedes construiu espelhos parabólicos, os quais por refletirem a luz solar para um só ponto, foram usados para incendiar os barcos romanos quando das invasões de Siracusa.
A concentração de energia gera calor. De fato, as propriedades refletoras das cônicas, de todas, e não somente as da parábola, tem contribuído para a construção de telescópios, antenas, radares, faróis de navegação, faróis de carros, lanternas, etc Na verdade, alguns dos objetos mencionados também obedecem à propriedade refratora das cônicas. Esta propriedade está intimamente ligada à propriedade refletora, pelo que os seus estudos são muito idênticos.
Só para dar uma amostra de objetos mais vulgares que usam a propriedade refratora das cônicas, menciono os seguintes: os óculos graduados, as lupas e os microscópios.
A partir da propriedade refletora das parábolas, os engenheiros civis construíram pontes de suspensão parabólica. Se imaginarmos os cabos que predem o tabuleiro da ponte como raios de luz, facilmente verificamos que o cabo principal, aquele que passa pelos pilares da ponte, tem forma de uma parábola.
As extremidades das asas do famoso avião britânico Spitfire, usado com grande sucesso na I Grande Guerra, eram arcos de elipses.
Embora a razão da sua escolha se prenda ao fato de se obter mais espaço para transportar munições, este tipo de asa diminuía a resistência do ar, favorecendo melhores performances ao avião em vôo.
O sistema de localização de barcos denominado por LORAM (LOng Range Navigation), faz uso das hipérboles confocais, onde os radares estão nos focos.
A idéia é baseada na diferença de tempo de recepção dos sinais emitidos simultaneamente pelos dois pares de radares, sendo um dos radares comum aos dois pares. O mapa assim construído apresenta curvas hiperbólicas.
Esta técnica foi usada na I Grande Guerra, para detectar barcos japoneses. Na construção de usinas atômicas podemos observar que o hiperbolóide de uma folha gerado pela rotação de uma hipérbole em torno do seu eixo transverso é também gerado por uma reta. Ou seja, ele pode ser considerado como sendo formado por uma união de retas.
Assim, seu formato é usado na construção de centrais de energia atômica, onde barras de aço retilíneas (que têm alta resistência) se cruzam para obter estruturas extremamente fortes. 3.1 Na astronomia.
Durante muitos séculos as concepções sobre o universo eram, fundamentalmente: concepções geoestáticas, isto é, admitia-se que a terra estava fixa; concepções geocêntricas, pois considerava-se que a terra ocupava o centro do universo, movimentando-se o sol, a lua e as estrelas em torno dela.
Os astrônomos estavam convencidos que todos os astros se movimentavam à volta da terra as trajetórias dos outros planetas eram circunferências, ou curvas compostas por circunferências que rodavam uma sobre as outras.
Mesmo depois de Copérnico, que no século dezesseis formulou a teoria heliocêntrica, se acreditava que o "movimento natural" era o movimento circular e, por isso, os planetas deveriam seguir esse tipo de trajetórias à volta do sol. Foi o astrônomo e matemático alemão Johannes Kepler, em 1969, que descobriu que «cada planeta descreve uma elipse de que o Sol ocupa um dos focos» (1ª Lei de Kepler).
O interesse de Kepler pelas cônicas surgiu devido às suas aplicações na óptica e na construção de espelhos parabólicos. Quando Kepler estava realizando um estudo preciso sobre o planeta Marte, tentou encontrar a circunferência que correspondia ao conjunto das posições que conhecia (baseando-se nos registros das observações astronômicas de Tycho Brahe, astrônomo dinamarquês com quem trabalhou), verificou que tal não era possível porque as posições conhecidas distribuíam-se por uma espécie de oval. Para sua surpresa, Kepler constatou que as curvas estudadas pelos gregos, dezoito séculos antes, constituíam agora um modelo para a interpretação das trajetórias dos planetas. E não só regem os planetas naturais, cometas e asteróides, como todos os satélites artificiais e astronaves cujas trajetórias, podem, hoje, ser pré-estabelecidas pelos matemáticos, minuto a minuto. Kepler conclui que "o planeta Marte segue uma trajetória elíptica". Formula então a sua primeira lei.
É de notar que as órbitas dos planetas são, de um modo geral, de excentricidade muito pequena. Anos depois, foi a partir das leis de Kepler que Newton, aplicando-lhes o seu cálculo diferencial, concluiu a Lei da Atração Universal, verificando ainda que os satélites efetuam também uma órbita elíptica em torno do seu planeta. Por exemplo: a órbita da Lua que descreve uma trajetória elíptica da qual a Terra é um dos seus focos.
As cônicas também descrevem trajetórias de projéteis, de pontos ou de partículas atômicas elementares, em arcos, pontes, jactos de água A lei da gravitação de Newton matematizou as descobertas empíricas de Kepler e, a partir do séc. XVII, o estudo analítico das cônicas e das suas aplicações aos movimentos no espaço, não cessou de se aperfeiçoar. 3.2 Em ótica e acústica.
A parábola ao rodar em torno do seu eixo de simetria, gera uma superfície parabólica ou parabolóide: condições acústicas especiais em auditórios, teatros, catedrais,etc As propriedades refletoras são geradas por cônicas, parabolóides, hiperbolóides e elipsóides; estas usam-se, por exemplo, nos espelhos e antenas parabólicas ou para criar
As seguintes propriedades da parábola e do parabolóide resultam do interesse dos espelhos parabólicos: Como receptor: Todo o raio luminoso que incide num espelho parabólico, paralelamente ao eixo, reflete-se passando por um ponto fixo - o Foco. Como emissor: Reciprocamente, todo o raio luminoso que incide no espelho parabólico passando pelo foco reflete-se paralelamente ao eixo. Uma fonte luminosa no foco produz um feixe de raios paralelos, com um maior alcance. Pode usar-se para emitir feixes de ondas de rádio ou de outra natureza.
A primeira propriedade justifica o funcionamento dos espelhos parabólicos, dos fornos solares, das antenas parabólicas que captam ondas de rádio, de radar ou de outras ondas eletromagnéticas, como as antenas de TV ou as dos enormes rádios telescópios. Conta-se que Arquimedes, durante o cerco de Siracusa, conseguiu incendiar naves romanas usando uns misteriosos espelhos, chamados "ustórios", que enchiam de pavor os sitiantes e os punham em fuga. Arquimedes já conhecendo as propriedades das cônicas, recorreu a um, ou vários espelhos parabólicos colocados de modo a concentrar os raios de Sol refletidos num só ponto, desviando-o depois para uma galera romana que começava a arder.
A segunda propriedade aplica-se em todos os faróis de navegação, de automóvel e outros tipos de projetores.
Por exemplo, num farol parabólico de automóvel a luz emitida pela lâmpada colocada no seu foco é refletida nas paredes e «atirada» para fora, iluminando a estrada.
Outro exemplo, são os fornos solares constituídos por grandes espelhos parabólicos (existe um em França, com 54 m de comprimento e 40 m de altura constituído por 9500 espelhinhos de 45cm de lado). No foco do espelho atinge-se uma temperatura de 3800 ºC, pois nele convergem os raios soares captados e refletidos pela sua superfície. Estas temperaturas são aproveitadas para conversões de energia, fusão, etc. No entanto as propriedades acústicas e ópticas não são exclusivas da parábola.
De fato, um raio que passe por um dos focos reflete-se na direção do outro foco, tanto na elipse, como na hipérbole. 3.3 Em Engenharia e Arquitetura. Em Engenharia e Arquitetura (em pontes, pórticos, cúpulas, torres e arcos) usam-se os arcos das cônicas devido às suas propriedades físicas e até estéticas.
Um exemplo é o cabo de suspensão de uma ponte, quando o peso total é uniforme distribuído segundo o eixo horizontal da ponte, toma a forma de uma parábola (como se pode ver na figura da direita).
 Outro Exemplo é a planta do Coliseu de Roma (como se pode ver na figura a seguir).
A hipérbole, ao rodar em torno de um dos eixos de simetria, gera uma superfície que tem o nome de hiperbolóide de revolução.
Nestas superfícies, as secções ao eixo de rotação são circunferências e as secções paralelas ao eixo são hipérboles.
Em 1669, Christopher Wren (arquiteto da catedral de S. Paulo) mostrou que o hiperbolóide de uma folha pode ser gerado pelo movimento duma reta e pode ser considerado como sendo formado por uma infinidade de retas (é uma superfície regrada).
O hiperbolóide de uma folha é usado na construção de centrais de energia, nomeadamente em centrais atômicas, que são regradas e podem ser reforçadas com barras de aço rectilíneas, que se cruzam por forma a obter estruturas extremamente fortes. 3.4 Na tecnologia atual. Se nós ligarmos a televisão poderemos ver imagens "ao vivo" provenientes dos mais remotos sítios do mundo. Para nós isto é natural, mas há 25 anos era impossível. De fato, só depois dos americanos terem lançado e colocado em órbita um satélite de comunicações, chamado Telstar, as imagens de televisão ao vivo de qualquer parte do mundo se tornaram possível. Depois deste primeiro satélite muitos outros se seguiram, permitindo que os técnicos de comunicação emitissem ou recebessem sinais de televisão ou rádio, passando por estes satélites. O grande problema das comunicações consiste em localizar e consertar o rasto de um satélite de comunicação no espaço, utilizando-se para isso antenas muito potentes e exatas, algumas delas com a forma de parabolóide. Hoje em dia é muito comum vermos pequenas antenas parabólicas nos telhados e terraços, por forma a receber programas estrangeiros de televisão. A construção destas antenas requer grandes conhecimentos de geometria e análise, algumas são constituídas por um grande refletor parabolóide cujo foco é comum a todas as parábolas que o geram. Como todos sinais que incidem no parabolóide paralelamente ao seu eixo se refletem para o foco, concentrando-se aí. Se no foco for instalado um aparelho receptor, o sinal será captado e tratado, consoante o fim a que se destina.

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